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Uma cidade, dois fotógrafos

 

No final de 2011 o Museu de Portimão inaugurou a exposição “Uma cidade, dois fotógrafos”, que homenageou a vida e obra de dois importantes fotógrafos locais, Júlio Bernardo e Francisco Oliveira, dos quais o Museu de Portimão adquiriu também o espólio.

Portimão, uma cidade vista por Júlio Bernardo e Francisco Oliveira
As cidades evoluem, transformam-se e adaptam-se diariamente à iniciativa e ao pulsar dinâmico dos seus habitantes.
Através da fotografia, Júlio Bernardo e Francisco Oliveira, fixaram instantes da vida quotidiana de Portimão, devolvendo-nos as imagens do seu olhar atento a esse constante movimento que, desde a década de 50 até aos finais dos anos 70 do século XX, foi construindo e moldando a cidade, o particularismo dos seus espaços e as formas da sua paisagem humana. A importância do seu trabalho é revelada na presente exposição, a qual nos permite apropriar de um outro tempo, perceber melhor a identidade desta terra, tornar visíveis referências já desaparecidas e fortalecer os laços frágeis da nossa memória coletiva. 
Aqui se reúne apenas uma pequena parte do seu vasto espólio fotográfico, adquirido pelo Município de Portimão, que no Museu se conserva e agora se expõe.

Júlio Bernardo
Nasce em 1916 na freguesia de Ferragudo, manifestando desde cedo o gosto pelo desenho. Aos oito anos muda-se para Portimão com os pais e destaca-se na escola do professor José Buísel através dos desenhos que aí faz dos seus colegas e do próprio professor. Dotado de uma personalidade artística multifacetada, revela-se para além do pintor e desenhador, um talentoso fotógrafo cenógrafo e cineasta.

Francisco Oliveira
Natural de Estombar onde nasce em 1918, passa a residir em Portimão a partir de 1922, tendo encontrado na fotografia de estúdio a profissão que viria a exercer. Após um período de aprendizagem com alguns dos mais antigos fotógrafos de Portimão, entre os quais o retratista "Dias Fotógrafo" e o paisagista Luís Urbano Santos, abre o seu próprio estúdio em 1940, junto da Igreja Matriz, onde se inicia nos retratos. Embora tenha sido o retrato de estúdio, o género fotográfico que mais o motivou, não deixou de captar a atmosfera urbana de Portimão e arredores, ao longo de mais de 30 anos.

 (17 de dezembro 2011 a 29 de abril de 2012)


                                                                                                                                      logoCmp



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