Conservar para durar
Nada dura para sempre, tudo tem um tempo limitado de vida, mas e se podermos aumentar esse prazo?
E se os objetos que constituem o património tiverem a possibilidade de terem uma vida mais prolongada?
Uma nova trajetória?
Ou uma nova maneira de serem vistos?
Este é o objetivo central da conservação, poder retardar a degradação, permitir a fruição e evitar a perda do conteúdo de cada peça.
Todo este trabalho é feito no Laboratório de Conservação e Restauro do Museu de Portimão e só é possível graças ao estudo da natureza dos artefactos e à análise da sua degradação, elementos que conduzem ao desenvolvimento de técnicas para a sua preservação.
Nesta rubrica iremos levar até si alguns destes trabalhos. Estejam atentos!
Este elemento patrimonial é formado por um conjunto de pedras separadas e assentes no lugar, composto por verga, ombreira e aquelas que seriam os socos. Não sendo uma cantaria enobrecida é chanfrada e aparelhada, típica dos guarnecimentos dos vãos de portas das construções regionais da época.
Pórtico D. João II
Considerando a exposição dos materiais construtivos faces aos elementos naturais era notório algumas sujidades e ataque biológico visível pelo crescimento de musgos, algas e líquenes.
A intervenção baseou-se na limpeza por jato de água e colocação de agente biocida.
Limpeza de metais arqueológicos